Morre Elizabeth II, a escoteira e ícone da monarquia inglesa

A Rainha Elizabeth II, morta nesta quinta-feira (8), foi escoteira e defensora da Associação de Escoteiros do Reino Unido, e isso foi especialmente importante para aquela criança que estudou em casa, com um tutor particular. Para entender como foi essa fase da vida da primeira monarca feminina soberana da Casa de Windsor é preciso retornar para 1907 – mesmo ano do primeiro acampamento mundial, na ilha britânica de Brownsea.

Segundo o jornal inglês The Guardian, a mãe da rainha, Elizabeth Bowes-Lyon, a rainha-mãe, participava de um grupo formado por mulheres que invadiu um encontro de escoteiros.

Lá, elas exigiram que fosse feita uma espécie de organização “irmã”, para que pudessem participar. Um ano depois surgiu a ‘Girl Guide Association’, da qual a irmã de Bowes-Lyon, Mary, em 1920, se tornara presidente.

Apreciadoras do trabalho desempenhado pela instituição, quando a rainha-mãe teve duas filhas não demorou em inscrevê-las. Esta também era uma tentativa de fazer com que as jovens princesas tivessem uma vida o mais normal possível.

Então, em 1937, a princesa Elizabeth, com 11 anos, se torna uma ‘girl guide’, conta o jornal britânico The Telegraph. A mãe também se juntou às guias, tornando-se patrona do grupo feminino.

As Girl Guides causaram um grande impacto na vida da rainha. Lá, ela fez amigas para a vida toda. A comprovação disso foi que quando ela se casou em 1947, duas de suas damas de honra eram ex-guias.

Escotismo em família

Ao longo de sua trajetória, a monarca nunca se desligou do escotismo. Em 1952, junto com sua mãe, se tornou patrona conjunta das Girl Guides, alguns anos depois a princesa Margaret foi nomeada Presidente das Girl Guides, assim como sua tia. A tradição real continua.

Em 2003, a esposa do príncipe Edward, Sophie, a Condessa de Wessex, tornou-se presidente do grupo de escoteiros. Kate Middleton, a duquesa de Cambridge, em 2020, se tornou uma das presidentes da Associação de Escoteiros do Reino Unido juntando-se aos escoteiros no norte de Londres.

Nesse mesmo grupo, o primo da rainha, o duque de Kent também era presidente. Elizabeth era a patrona da organização que trabalha com cerca de meio milhão de pessoas de 6 a 25 anos.

Fonte: Portal BOL