Conheça os escoteiros de SC que receberam a honraria Tapir de Prata

Todos os países que compõem a Grande Fraternidade Mundial Escoteira mantêm um conjunto de condecorações e recompensas como forma de poder dignificar, agradecer e honrar aqueles que tenham dado contribuições significativas ao Movimento Escoteiro.

As condecorações e recompensas são divididas em classes, tais como mérito, serviço e valor, sendo as mais significativas ou altas concedidas por um critério misto de mérito e serviços.

Uma tradição muito comum em vários países é a das mais altas condecorações Escoteiras serem usadas pendentes do pescoço, ou seja, serem uma Comenda, objetivando destacar das demais. Nomeadas e figuradas por animais típicos de cada país.

Assim como apontado pela pesquisa de Luiz Salgado Klaes, o Tapir de Prata foi definido nos regulamentos, a partir de 1952, como recompensa honorífica do mais alto mérito Escoteiro. Dada a sua importância, é definida como a Condecoração Escoteira cujas concessões foram as mais bem registradas.

Inicialmente a concessão da Comenda Tapir de Prata só poderia ser feita

por solicitação das Federações que compunham a UEB e com a aquiescência do Conselho Diretor.

No Regulamento de 1945, a mesma foi elevada à categoria de Ordem do Tapir de Prata, cujos membros tinham poderes e obrigações bem definidas no Regulamento.

A partir de 1952, foi incluído um pré-requisito obrigatório de que os beneficiários do Movimento Escoteiro tivessem recebido a Medalha Tiradentes, no mínimo, cinco anos, e que tivessem prestado novos e relevantes serviços ao Movimento Escoteiro.

Através dos anos, várias alterações foram introduzidas na Regra de concessão da Comenda Tapir de Prata. Inicialmente, os membros da “Ordem Tapir de Prata” tinham por dever velar pela intangibilidade da Doutrina Escoteira (1934), recebendo mais tarde a incumbência de assumir a direção geral da UEB (União dos Escoteiros do Brasil), quando por qualquer motivo esteja a mesma ameaçada de sua continuidade, além de dar parecer em todas as propostas de concessões dessa honraria (AGO 1945), e para tanto tinha assento nos Conselhos da UEB.

Nas revisões posteriores, a Ordem foi extinta, restando apenas a condecoração, como na atualidade. Em Santa Catarina, no período compreendido entre 1925 e 2022, contou com sete Escotistas que receberam a honraria:

01 – Maria Terezinha Koneski Weiss – DCIM (Diretor de Curso Avançado/Insígnia de Madeira);

02 – Renato Bini – DCIM;

03 – Marcos Carvalho – DCIM

04 – Luiz Cesar de Simas Horn – DCIM

05 – Luiz Salgado Klaes – DCIM

06 – Nadir Antônio Mussio – DCIM

07- Narcizo Safério Giraldi – DCIM

Vale destacar que a lista faz parte da pesquisa desenvolvida por Luiz Salgado Klaes e que estará no livro do Memória Escoteira, que será lançado em 2023, com mais detalhes sobre a honraria Tapir de Prata e dos escotistas que receberam.

Foto: Efemérides Escoteiras